Nem espécie exótica, nem geneticamente modificada. O alho negro é somente o alho comum que passa por um processo originário do Oriente,
em que ocorre a fermentação e o envelhecimento do bulbo (‘cabeça de alho’). A partir dele, a casca fica dourada e os dentes escuros.
Embora a coloração negra o caracterize, o diferencial do alho negro para o alho comum está no sabor. O típico sabor ardido do alimento dá lugar a um paladar doce e frutado – lembra vinagre balsâmico, tamarindo e melaço.
Devido a isso, uma das qualidades do alho negro é ser versátil na gastronomia. Combina com defumados, frutos do mar e massas, por exemplo. Mas pode ser visto também em chocolates e sorvetes variados.
A técnica de preparo do alho negro surgiu no Oriente, mas não se tem certeza sobre qual país criou a iguaria – coreanos, japoneses e tailandeses disputam o posto. A única certeza é de que o alho negro é um ingrediente novo tanto para orientais quanto para ocidentais. Na gastronomia brasileira, o ingrediente está sendo introduzido aos poucos. Está é mais uma dica do Dr. Wolf Gruenberg.