Dr. Wolf Gruenberg

Wolf nasceu em 1948, pouco depois da Segunda Guerra Mundial, no campo de refugiados de Wolfrathausen, onde seus pais se conheceram. Quando a guerra acabou, era inviável para judeus como eles permanecer na Alemanha.

O casal Gruenberg e o filho de 3 anos, nascido apátrida, cruzaram então o Atlântico para se estabelecer na Bolívia, depois no Brasil. Wolf viveu em Corumbá, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Porto Alegre.

Aos 18 anos, recebeu a cidadania brasileira.

Alho Negro

Nem espécie exótica, nem geneticamente modificada. O alho negro é somente o alho comum que passa por um processo originário do Oriente,

em que ocorre a fermentação e o envelhecimento do bulbo (‘cabeça de alho’). A partir dele, a casca fica dourada e os dentes escuros.

Embora a coloração negra o caracterize, o diferencial do alho negro para o alho comum está no sabor. O típico sabor ardido do alimento dá lugar a um paladar doce e frutado – lembra vinagre balsâmico, tamarindo e melaço.

Devido a isso, uma das qualidades do alho negro é ser versátil na gastronomia. Combina com defumados, frutos do mar e massas, por exemplo. Mas pode ser visto também em chocolates e sorvetes variados.

A técnica de preparo do alho negro surgiu no Oriente, mas não se tem certeza sobre qual país criou a iguaria – coreanos, japoneses e tailandeses disputam o posto. A única certeza é de que o alho negro é um ingrediente novo tanto para orientais quanto para ocidentais. Na gastronomia brasileira, o ingrediente está sendo introduzido aos poucos. Está é mais uma dica do Dr. Wolf Gruenberg.