Dr. Wolf Gruenberg

Wolf nasceu em 1948, pouco depois da Segunda Guerra Mundial, no campo de refugiados de Wolfrathausen, onde seus pais se conheceram. Quando a guerra acabou, era inviável para judeus como eles permanecer na Alemanha.

O casal Gruenberg e o filho de 3 anos, nascido apátrida, cruzaram então o Atlântico para se estabelecer na Bolívia, depois no Brasil. Wolf viveu em Corumbá, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Porto Alegre.

Aos 18 anos, recebeu a cidadania brasileira.

Chocolate preto reduz o risco de infarto, segundo estudo

O chocolate preto reduz o risco de infarto porque possui efeitos antiinflamatórios, revelou estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual

de Louisiana, nos Estados Unidos. Os resultados mostraram que quando os componentes do chocolate preto são absorvidos pelo corpo reduzem a inflamação do tecido cardiovascular e diminuem o risco de um infarto em longo prazo.

No estudo, os pesquisadores simularam a digestão do cacau em pó, contido neste tipo de chocolate, em um modelo de tratamento digestivo. O modelo foi criado com diferentes tubos de ensaio. Na sequência, os materiais não digeridos foram submetidos à fermentação anaeróbica (sem oxigênio) usando bactérias humanas.

O cacau em pé contém diversos antioxidantes, fibras e polifenóis, que são digeridos de forma escassa pelo estômago, porém, são absorvidos ao passar pelo cólon.

Descobrimos que a fibra é fermentada e que os polímeros polifenóis são metabolizados e se transformam em moléculas menores, mais fáceis de absorver. Os polímeros menores têm ação antiinflamatória”, disse o pesquisador John Finley.

Finley também explicou que os benefícios para a saúde do chocolate preto podem ser acentuados caso sua ingestão seja combinada com alimentos prebióticos (carboidratos encontrados, por exemplo, no alho) ou frutas. Os resultados do estudo foram apresentados no 247º Encontro da Sociedade Americana de Química.