Grã-Bretanha proíbe exportação de obra de Rembrandt

Em junho de 2015, uma família britânica vendeu o quadro “O Retrato de Catrina Hooghsaet” para um comprador estrangeiro. A casa de leilões Sotheby’s supervisionou a venda particular e Departamento de Cultura da Grã-Bretanha a estimou em 35 milhões de libras (54 milhões de dólares).

Mas para manter um dos melhores retratos do pintor holandês Rembrandt, a Grã-Bretanha proibiu a exportação da obra. A proibição é temporária e se estende até fevereiro de 2016. Até lá, um indivíduo britânico ou uma instituição britânica terá o direito de comprar a obra. A proibição pode ser estendida até outubro de 2016 caso exista uma tentativa séria para levantar fundos.

Pintado em 1657, o quadro “O Retrato de Catrina Hooghsaet” chegou em solo britânico no começo do século 18. Já esteve exposto emprestado no Museu Nacional do País de Gales e, mais recentemente, no Museu Ashmolean de Oxford. Portanto, a esperança da Grã-Bretanha com a proibição temporária de exportação é ampliar a estadia de 250 anos da obra no país, encontrando um comprador que cubra os 35 milhões de dólares solicitados pelo quadro.

Apreciada pelo público britânico há mais de dois séculos, a obra de Rembrandt, considerado um dos maiores pintores da história, mostra uma dama rica de Amsterdã sentada em um cômodo escuro perto de seu papagaio de estimação.