Gestores devem ter capacidade de liderança

A capacidade de liderança de um gestor é fundamental para que um empreendimento obtenha sucesso. Um bom líder consegue motivar seus funcionários, tornando-os colaboradores, e fazer com que as metas sejam atingidas em prol da empresa. Mas alguns gestores não possuem um perfil ideal de líder.

Por exemplo, há aqueles gestores com amplo conhecimento técnico, mas pouca capacidade de comunicação, relacionamento interpessoal e até para tomar decisões. São escolhidos para o cargo pela sua especialização e, por essa importância dispensada a eles, não compartilham informações e impossibilitam que os processos da empresa evoluam sem sua participação. Ainda que o conhecimento técnico seja importante, não é apenas por isso que determinado profissional deve ser escolhido para o cargo de gestor. Mas também não deve ser escolhido o profissional mais comunicativo, que se dá bem como todo mundo – em outras palavras, o “amigão” da empresa. Esse tipo de profissional pode ser permissivo demais com sua equipe, deixando a desejar quanto à disciplina e foco. Há ainda um terceiro perfil indesejável para exercer uma posição de liderança na empresa. Trata-se do gestor que possui algum conhecimento técnico, permitindo-lhe não cometer grandes equívocos, mas lhe falta a capacidade de vender suas ideias para a equipe. Resultado: equipe desmotivada e um gestor que não conquistou respeito de seus funcionários. Embora possuam pontos positivos, os três perfis de gestor citados são incapazes de exercer uma boa liderança. Logo, é preciso que cada profissional desenvolver seus pontos negativos. Os gestores com amplo conhecimento técnico devem entender que a sua capacidade pode parecer, à primeira vista, um fator a seu favor, mas a longo prazo isso pode ser identificado pela empresa como um empecilho no desenvolvimento dos processos dela. A partir disso, a decisão da empresa pode ser pela demissão do gestor. Num primeiro momento, a empresa enfrentará problemas, já que era dependente daquele gestor. Mas com o tempo os processos se normalizam e a gestão evolui, já que o conhecimento será compartilhado. Para evitar a demissão, esse profissional deve transferir seu conhecimento para funcionários de sua equipe. Ele deve aprender a não ser individualista, trabalhando em equipe para o sucesso da empresa. No caso do “amigão”, o treinamento é fundamental, pois lhe falta justamente a capacidade técnica para ser gestor. Boa comunicação e bom relacionamento são fatores que colaboram e muito para que os processos da empresa fluam. Mas é necessário propor objetivos e cobrar resultados, e isso demanda imposição de líder. Quanto ao terceiro perfil indesejável: um líder deve servir de inspiração para a equipe, deixando-a motivada sempre. Para desenvolver essa capacidade, esse profissional deve começar liderando pequenas equipes. Dessa forma, ele entenderá a importância dos funcionários no sucesso da empresa. À empresa, cabe a tarefa de avaliar seus gestores constantemente. Caso identifique que o gestor não possui capacidade de liderança, há três caminhos a tomar. Primeiro, mostrar ao gestor a insatisfação com seu papel de líder, propondo que ele desenvolva e melhor seus pontos negativos. Segundo, encontrar um substituto dentro da empresa, preparando-o para exercer o cargo de gestor. Sem tempo para treinar um substituto? O terceiro caminho é buscar no mercado um gestor adequado para a empresa.