Champagne é uma região francesa e todo o vinho espumante produzido lá pode ser denominado “Champagne”, desde que seja fabricado pelo método
“Champenoise” usando, no mínimo, uma das três uvas permitidas – que são Pinot Noir (tinta), Pinot Meunier (Tinta) e Chardonnay (branca).
O método “Champenoise” é aquele em que há o “Remuage”, onde uma pessoa fica girando as garrafas de tempos em tempos. Esse processo envolve girar e levantar um pouco a garrafa, para que todo o resíduo criado pela fermentação vá passando por toda a garrafa, limpando-a. Depois, corta-se o vidro na boca da garrafa, onde se encontra todo o resíduo.
Entre os espumantes, há uma divisão entre Cuvée e Millésimes. Os Millésimes são os vinhos safrados, quando se é declarado o ano de vindima das uvas que os compõem. Na região de Champagne, os vinhos safrados só são produzidos em anos considerados excelentes pelas condições de clima e pela excepcional qualidade das uvas colhidas. Os Cuvée não indicam o ano de colheita no rótulo e derivam da mistura de vinhos-base de diferentes anos.
Além dos espumantes brancos, que são maioria, há os rosados e tintos. Os espumantes rosés são muito apreciados e possuem uma peculiaridade: são os únicos vinhos rosados elaborados com a mistura de vinhos tintos e brancos. Além disso, são mais intensos ao paladar, com maior corpo e acidez que seus similares brancos. São indicados como acompanhamento para refeições.
Entre os espumantes tintos, o mais famoso é o italiano Lambrusco, produzido na região da Emilia-Romagna, cuja capital é Bolonha. Em versão adocicada ou seca, esse espumante tinto combina com a tradicional mortadela também feita na região italiana. Outro exemplo de espumante tinto está em Bairrada, região de Portugal. O espumante se vale da intensa acidez da uva tinta Baga, sendo um ótimo acompanhamento para um leitão.