Dr. Wolf Gruenberg

Wolf nasceu em 1948, pouco depois da Segunda Guerra Mundial, no campo de refugiados de Wolfrathausen, onde seus pais se conheceram. Quando a guerra acabou, era inviável para judeus como eles permanecer na Alemanha.

O casal Gruenberg e o filho de 3 anos, nascido apátrida, cruzaram então o Atlântico para se estabelecer na Bolívia, depois no Brasil. Wolf viveu em Corumbá, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Porto Alegre.

Aos 18 anos, recebeu a cidadania brasileira.

Os caminhos para vencer o câncer de pulmão

O câncer de pulmão é o que mais mata no mundo, atingindo 1,5 milhões de pessoas anualmente, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Infelizmente, como o diagnóstico costuma ser tardio, as chances de vencer a batalha contra o câncer ficam reduzidas.

O melhor remédio continua sendo a prevenção, incluindo aí a proibição, cada vez maior, de fumar em locais públicos. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, o número de fumantes no Brasil foi reduzido pela metade em razão das proibições e restrições ao fumo, em comparação a algumas décadas atrás. Mas a redução nos casos de câncer não aparece imediatamente. O resultado das políticas anti-fumo pode levar de duas a três décadas para se refletir nos números.

Quando o câncer é detectado precocemente, há grandes chances de vencê-lo em cerca de 80% dos casos. A tomografia computadorizada em fumantes crônicos é uma grande ferramenta para a detecção precoce, pois ela é capaz de encontrar nódulos no pulmão antes de produzirem sintomas.

Mas um novo teste está começando a ser utilizado através do teste do ar expirado, como em um bafômetro, que verifica se há moléculas produzidas por células cancerosas. A se difundir este tipo de teste, ficará mais acessível e prático o diagnóstico precoce de câncer de pulmão, dando aos médicos mais tempo para estudar o tipo de câncer e estabelecer o melhor tratamento.